| Magyarország Hungria
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| Hino nacional: Himnusz ("Isten, áldd meg a magyart")
 Hino ("Deus, abençoe os húngaros")
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| Gentílico: Húngaro | 
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 Localização da Hungria (em vermelho)
 - Continente Europeu (em cinza)
 - União Europeia (em branco)
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| Capital | Budapeste 47º26'N 19º15'E
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| Cidade mais populosa | Budapeste | 
| Língua oficial | Húngaro | 
| Governo | Repúblicaparlamentarista | 
| - Presidente | János Áder | 
| - Primeiro-ministro | Viktor Orbán | 
| - Presidente da Assembleia Nacional | László Kövér | 
| Independência | História | 
| - Formação do Reino da Hungria | fevereiro de 1000 | 
| - Ocupada pelos Otomanos | 29 de agosto de 1526 | 
| - do Império Austro-Húngaro | 31 de outubro de 1918 | 
| Entrada na UE | 1 de maio de 2004 | 
| Área |  | 
| - Total | 93.030 km² (109.º) | 
| - Água (%) | 0,74 | 
| População |  | 
| - Estimativa de 2007 | 10.064.000 hab. (79.º) | 
| - Censo 2001 | 10.198.315 hab. | 
| - Densidade | 109 hab./km² (92.º) | 
| PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 | 
| - Total | US$ : 208,157 bilhões (48.º) | 
| - Per capita | US$ : 20.700 (39.º) | 
| IDH (2012) | 0,831 (37.º) – muito elevado1 | 
| Gini (2008) | 24,96 | 
| Moeda | Florim húngaro (forint) ( HUF) | 
| Fuso horário | (UTC+1) | 
| - Verão (DST) | (UTC+2) | 
| Clima | Temperado Continental | 
| Org. internacionais | UE, OTAN, OMC,Conselho da Europa,OCDE | 
| Cód. ISO | HUN | 
| Cód. Internet | .hu¹ | 
| Cód. telef. | +36 | 
| Website governamental | http://www.magyarorszag.hu | 
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| 1. Também .eu, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia. | 
 
 
A 
Hungria (em 
húngaro: 
Magyarország), é um país sem saída para o mar na 
planície da Panônia, na 
Europa Central. Limita com 
Áustria,
Eslováquia, 
Romênia, 
Ucrânia, 
Sérvia, 
Croácia e 
Eslovênia. Sua capital é a cidade de 
Budapeste, a maior do país. A Hungria é membro da
OCDE, 
OTAN, 
UE e do 
Grupo de Visegrád, e é um 
Estado Schengen. Sua 
língua oficial é o 
húngaro, que integra a família linguística 
fino-úgrica.
Em seguida a períodos de ocupação 
céltica (após 
450 a.C.) e 
romana (de 
9 a.C. até o 
século IV), considera-se que as bases da fundação do Estado húngaro foram estabelecidas no 
século IX pelo chefe magiar 
Árpád, cujo bisneto 
Estêvão I ascendeu ao trono com uma coroa enviada por 
Roma em 
1000. O 
Reino da Hungria existiu sem interrupções por 946 anos, e em diversos momentos foi visto como um dos centros culturais do 
mundo ocidental. Uma potência significativa até os 
anos 1910, a Hungria perdeu mais de dois terços de seu território (e 3,3 milhões de 
húngaros étnicos) devido ao 
tratado de Trianon de 
1920. Sucedeu ao reino um regime 
comunista (
1947-
1989) durante o qual o país recebeu ampla atenção da comunidade internacional por conta da 
Revolução de 1956 e, posteriormente, a abertura de sua fronteira com a Áustria em 1989, que acelerou o colapso do Bloco Oriental. Desde aquele ano, o país é uma 
república parlamentarista. Em
1 de janeiro de 
2004, a Hungria ingressou formalmente na 
União Europeia. Até 31 de dezembro de 2011 chamava-se oficialmente República da Hungria (
Magyar Köztársaság). Com a entrada em vigor da nova constituição, seu nome passou a ser apenas "Hungria".
O 
Império Romano estabeleceu a 
província da 
Panônia na região a oeste do 
Danúbio. No
século IV, com as 
ondas de migração, os 
hunos passaram pelas terras húngaras e estabeleceram um império que terminou 
455. Após a 
queda do Império Romano em 
476, sucederam-se ondas migratórias de 
germanos, 
eslavos, 
ávaros, 
francos, 
búlgaros e, finalmente, 
magiares, estes no final do 
século IX.
Entre 
1241 e 
1242, uma invasão 
mongol devastou a Hungria, com grandes perdas em vidas e propriedades. Quando os mongóis foram embora, o rei 
Béla IV, mandou construir castelos de pedra, que seriam importantes na batalha contra os 
otomanos, no 
século XIV. Paulatinamente, o Reino da Hungria conseguiu livrar-se das ingerências 
polacas, 
boêmias e papais, consolidando a sua independência.
Matias Corvino, que reinou entre 
1458 e 
1490, fortaleceu o país, repeliu os 
otomanos e fez com que a Hungria se tornasse um centro cultural europeu durante o 
Renascimento.
A independência da Hungria chegou ao fim em 
1526, após a queda de 
Nándorfehérvár(
Belgrado) e a derrota para os 
otomanos na 
batalha de Mohács.
7 O Reino foi então dividido em três partes: o terço meridional caiu sob o controle otomano e o ocidental, sob o controle 
austríaco. A porção oriental permaneceu nominalmente independente, com o nome de Principado da 
Transilvânia e sob a dinastia dos 
Habsburgos, que retomariam a totalidade da Hungria das mãos dos otomanos 150 anos depois, no final do 
século XVII.
Com o recuo dos 
turcos, começou a luta da nobreza húngara por autonomia no seio do
Império Austríaco. A 
Revolução de 1848 e a posterior guerra civil eliminaram a 
servidão e garantiram os direitos civis, mas a revolução foi duramente reprimida pelos austríacos em
1849. Em 
1867, porém, após duras batalhas internas e externas, o Império Austríaco obrigou-se a fazer reformas internas, e para evitar a independência húngara, fez um acordo na qual reconhecia o Estado autônomo da Hungria, surgindo então a chamada Monarquia Dual, ou 
Império Austro-Húngaro. O governo húngaro, que era autônomo mas obedecia às mesmas regras que a Áustria, deu início a um processo de 
magiarização das populações de outras etnias, o que motivou o nacionalismo sérvio, eslovaco e romeno dentro do reino. A magiarização continuou até o término da 
Primeira Guerra Mundial, quando todo o Império Austro-Húngaro desmoronou. Em novembro de 
1918, a Hungria tornou-se uma república independente. Após uma experiência comunista sob 
Béla Kun, que proclamou uma república soviética húngara, e uma invasão por tropas romenas, forças militares de direita sob o comando do Almirante 
Miklós Horthy, entraram em 
Budapeste e instalaram um novo governo.
8 Em 
1920 elegeu-se uma assembleia unicameral, expressivamente de direita, Horthy foi indicado Regente e a Hungria voltou a ser uma monarquia, embora sem rei designado.
O 
Tratado de Trianon, criado para se refazer a paz com os países vencedores, assinado em junho de 
1920, determinou as fronteiras da Hungria no pós-guerra. O território perdido foi distribuído da maneira seguinte:
- A Hungria foi reduzida a 93.000 km².
- A Romênia recebeu a Transilvânia 102.000 km², diziam os líderes romenos que lhes interessavam uma ferrovia húngara, nos limites da Transilvânia, por isso tão grande parte de terra foi lhes concedida, mas possivelmente as riquezas minerais locais também estavam sendo cobiçadas.
- A Croácia, a Eslavônia e a Voivodina uniram-se à Sérvia (63 000 km²).
- A Tchecoslováquia recebeu a Rutênia e a Eslováquia num total de 63 000 km², foi dividida da forma que é hoje, pois para a Tchecoslováquia interessava ter acesso ao Rio Danúbio.
- A Áustria recebeu a Burgenland (4 000 km²) da qual a cidade de Sopron voltou à Hungria após o referendo de 1921.
Com o Tratado de Trianon, o país perdeu 71% de seu território, 66% de sua população, grande parte das suas reservas de matéria prima e seu único porto marítimo (
Fiume, hoje 
Rijeka, na Croácia) para os países vizinhos.
A Hungria não quis aceitar a divisão de seu país, mas enfraquecida, não havia força militar para desfazer o tratado. O inconformismo com a perda de territórios e população foi a tônica do processo político húngaro do 
entre-guerras e perdura. Há quem diga que os húngaros que viviam em terras que passaram às mãos de outros países, sofriam alta discriminação e ataques (exemplo seriam as cidades húngaras alagadas pela criação de barragens na Transilvânia). Muitos húngaros abandonaram suas casas e migraram para outros países. O único país que futuramente ofereceria ajuda para recuperar as terras seria então a Alemanha nazista.
9
Não se sabe a intenção dos países vencedores em dividir a Hungria de forma tão drástica, possivelmente para que o país não pudesse de tornar forte militar e culturalmente novamente. No museu das armas, em Paris, há um quadro que nomeia o tratado de Trianon como "Tratado de paz". Até hoje os húngaros sofrem com o resultado do Tratado de Trianon nos países vizinhos onde vivem, como, por exemplo a proibição por lei de que cidadãos eslovacos falem húngaro, impondo uma língua aos húngaros que ali vivem, e a proibição do presidente húngaro de entrar em território eslovaco de forma não oficial.
10 11
Após um período conturbado politicamente na 
década de 1920, e após o suicídio de Teleki Pál, primeiro-ministro húngaro que não concordava com uma Hungria nazista e não via saída frente a dominação alemã, assumiu 
István Bethlen, a Hungria então se aliou aos 
nazistas alemães a partir dos 
anos 1930, durante a 
Grande Depressão, na expectativa, conforme explicações de seus líderes da época, de obter de volta os territórios perdidos. E foi o que ocorreu, entre 
1938 e 
1941, a Hungria retomou territórios como a 
Eslováquia, a 
Rutênia, a 
Transilvânia e parte da
Iugoslávia.
12 Declarou guerra em 
1941 à 
União Soviética, mesmo enfraquecida, pois até então seguia as intenções alemãs. Houve sucessivas derrotas, milhares de soldados húngaros foram enviados a campos de guerra em situações precárias onde foram aniquilados cerca de 40 000 homens, após a mudança de lado de vários países e principalmente da Romênia, a Hungria tentou um acordo com os 
Aliados, mas não foi aceita.
13 Hitler com medo de que mudasse de lado, ordenou a invasão da Hungria em março de 
1944. Depois de diversas batalhas por toda a Hungria, os alemães foram derrotados em 
4 de abril de 
1944.
Como consequência, ao fim da 
Segunda Guerra Mundial, tornou-se um Estado comunista sob a influência de 
Moscou. A 
Revolução de 1956 foi a oportunidade para que os 
húngaros se manifestassem contra o regime soviético instalado no país. Após o primeiro-ministro 
Imre Nagy implantar reformas democratizantes, apoiado pela população, a 
União Soviética invadiu a Hungria e, pela força das armas, acabou com a revolução, prendeu Nagy e executou-o tempo depois.
14
No final da década de 
1980, a Hungria foi um dos primeiros países da órbita soviética a procurar dissolver o 
Pacto de Varsóvia e a evoluir para uma democracia pluripartidária e para uma economia de mercado. As primeiras eleições livres nessa nova fase da história da Hungria foram realizadas em 
1990, onde, com poucos votos, os socialistas foram rechaçados. Mas, em 
1994, voltaram ao poder, apoiados pela queda do padrão de vida e da economia húngara. Desde então, socialistas e centro-direitistas disputam o poder político na Hungria. Seguiu-se de uma aproximação com o Ocidente que levou o país a aderir à 
OTAN em 
1999 e à 
União Europeia em 
2004.

Mapa topográfico da Hungria. As partes amarelo claro e verde são as planícies que cobrem quase 90% do território húngaro.
 
 
 
Sua população é estimada em 10 064 000 de habitantes, apresentando um decréscimo populacional desde o último 
censo oficial em 
2001. Tal fato vem ocorrendo nos últimos anos, seguindo uma tendência de todos os países do 
leste europeu. A Hungria é um país mediamente 
povoado, apresentando uma densidade de 109 habitantes por km².
A maior parte do país é composta por 
planícies, que não chegam a 200 m de 
altitude. Em alguns pontos existem pequenas cadeias de
montanhas, mas as que passam de 300 metros de altura são apenas 2% do território húngaro. O ponto mais alto é a montanha 
Kékes com 1.014 metros e está localizada à nordeste de Budapeste. O ponto mais baixo é nas proximidades de 
Szeged no sul, em uma 
depressão com 77,6 metros.
Os maiores e mais importantes rios que cruzam a Hungria são o 
Danúbio e o 
Tisza. O Danúbio é um dos rios mais importantes da 
Europa e, na Hungria, ele é navegável por 418 quilômetros. O Tisza é navegável por 444 quilômetros. Vale ainda ressaltar o 
lago Balaton, que com uma área de 592 
km² é o maior lago da 
Europa Central e 
Oriental, e até é conhecido por "mar Húngaro". Outros lagos menores são o 
Velence e o 
Neusiedl, que tem 315 km² de superficie, mas apenas 75 km² em território húngaro (o restante localiza-se na 
Áustria).

Gráfico populacional da Hungria entre
1715 e 
2008.
 
 
 
Para 94% da população, na sua maioria composta por 
húngaros, a língua utilizada é o 
húngaro, uma língua 
fino-úgrica distantemente relacionada com o
finlandês e o 
estoniano. Existem muitas minorias étnicas na Hungria: 
ciganos (2,1%), 
alemães (1,2%), 
eslovacos (0,4%), 
croatas (0,2%), 
romenos(0,1%), 
ucranianos (0,1%) e 
sérvios(0,1%).
17

Catedral Basílica de Santo Estêvão em
Budapeste, sede da arquidiocese católica da Hungria. A Hungria é um país predominantemente 
cristão, sendo 57,8% do país de 
católicos.
 
 
 
A maioria dos 
húngaros era 
cristã no 
século X, data da criação do 
reino da Hungria. O primeiro rei, 
Santo Estêvão da Hungria trouxe o cristianismo ocidental ao país. E assim, a Hungria permaneceu até o 
século XVI, quando a 
onda protestante que atingia a Europa chegou ao país, primeiramente com o 
luteranismo e, em seguida, com o 
calvinismo. Mas na segunda metade desse mesmo século, os 
jesuítas prepararam uma grande 
contra-reforma para buscar novamente os fiéis perdidos. Construíram diversas escolas, igrejas e a mais antiga 
universidade da Hungria, que permanece até hoje, a 
Pázmány Péter. Alguns lugares afastados de 
Budapeste, principalmente ao redor de 
Debrecen e na 
Transilvânia ainda seguiram o protestantismo e assim o fazem até hoje.
| Religião na Hungria | 
|---|
|  |  |  |  |  | 
| Cristianismo | 
   | 86,7% | 
| Sem Religião | 
   | 11,3% | 
| Outras | 
   | 2,0% | 
 
Dados recentes apontam para que a húngaros sejam na sua grande maioria seguidores do
Cristianismo com 86,7% da população a identificar-se com esta religião sendo que 57,8% são fiéis da 
Igreja Católica, 23,9% são 
protestantes, 5,0% seguem outras crenças cristãs, 11,3% não têm religião e 2,0% seguem outras crenças, onde se destacam as comunidades 
judaicas e
muçulmanas.
18
A Assembleia Nacional (
Országgyűlés) - o parlamento húngaro - é um órgão legislativo unicameral, com 386 membros eleitos diretamente. Na última eleição, 176 foram eleitos pelo voto direto dos distritos eleitorais, 152 pela representação proporcional do partido e 58 pelo votos de compensação. Num primeiro turno, os eleitores votam em um candidato e também em um 
partido. O candidato que obtiver mais de 50% dos votos do 
distrito eleitoral ocupa um assento na assembleia. Quando no distrito não houver a maioria ou a participação for menor que 50%, há segundo turno. este ocorre da mesma forma que o primeiro, mas o candidato mais votado assume o cargo. É declarada inválida a eleição que não obtiver 25% de participação, sendo esses assentos preenchidos com os votos de compensação. A distribuição dos votos de compensação é feita pela ordem de votação dos partidos.
20 Na Hungria, dois partidos dominam o cenário eleitoral: o 
Magyar Polgári Szövetség ("União Cívica Húngara"), ou Fidesz,
21 e o 
Magyar Szocialista Párt("Partido Socialista Húngaro"), ou MSzP.
22
O Poder Judiciário húngaro inclui a Corte constitucional, que é formada por apenas onze membros, e pode julgar a constitucionalidade das leis. Ademais, a 
Suprema Corte e os tribunais civis e penais são independentes do Poder Executivo.

Mapa da Hungria com os 19 condados em laranja e a capital 
Budapeste em vermelho.
 
 
 
Os 19 condados são, ainda, subdividos em 173 
sub-regiões e Budapeste é a sua própria sub-região. Cada sub-região pode ser classificada em
Cidade ou 
Vila, ou ainda em 
Condado urbano, uma cidade com direitos de condado, mas que tem que se submeter às ordens do condado na qual está inserida, não tendo, portanto, independência política do condado.
Durante o 
Império Austro-Húngaro, a Hungria foi o principal território utilizado para a 
agricultura. As vastas 
planícies que cobrem 90% do país e as terras férteis em abundância, comum nessa 
parte da Europa, favoreceram a intensivo uso da agricultura em toda a sua história. Durante o período socialista, a agricultura foi mecanizada e modernizada. Mas com o fim da 
URSS, a agricultura húngara perdeu o apoio que tinha do estado e sofreu de uma crise, só igualando a sua produção de 16 milhões de toneladas de grãos no 
século XXI.

O crescimento da economia húngara entre 
1996-
2006 que se manteve constante, na média de 4,3%.
 
 
 
Depois da queda do regime socialista, com o fim da 
União Soviética, o país sofreu um baque com a entrada e adaptação ao regime 
capitalista. No entanto, devido à sua economia já ser voltada à exportação, o país sofreu um menor viés em sua economia do que os outros países ex-soviéticos.
Entre 
1990 e 
1993, a economia húngara recuou 18%, frente à, por exemplo, 40% da 
Bulgária. Em 
1994, após algumas reformas econômicas reagiu e, desde 
1996 a taxa média de crescimento do 
PIB é de 4,3%. Em 
2006, o PIB fechou em 197,1 bilhões de dólares,
23 sendo 80% vindo de 
capital privado e fortemente influenciado pelas altas taxas de 
capital estrangeiro aplicada no país.
Atualmente, a maior parte do PIB da Hungria vem da área de 
serviços, que sofreu um forte crescimento na 
década de 1990 com a 
capitalização da economia. A 
inflação e o 
desemprego diminuiram substancialmente desde 
1998 - era de 13%, hoje é 7,4%. As medidas de reforma econômica, tais como a reforma da 
saúde, 
tributária e do financiamento da administração local, ainda não foram postas em prática pelo atual governo. Em 
1º de janeirode 
2004, junto com outros países do leste, a Hungria entrou na 
União Europeia e o país prepara a economia para a adoção do 
euro, fato que se previa inicialmente ocorrer entre 
2010 e 
2014.
24
A Hungria conta com as seguintes instituições de ensino superior:
25
- Academia de Teatro e Cinematografia
- Academia Húngara de Arte e Design
- Academia de Belas Artes de Budapeste
- Academia de Música Liszt Ferenc de Budapeste
- Academia Teológica Reformada de Debrecen
- Andrássy-Gyula Deutschsprachige Universität Budapest (AUB) ou Universidade Júlio Andrássy (Nota: A língua corrente e todos os cursos oferecidos nesta instituição são em língua alemã)
- College of Dunaújváros
- Faculdade de Formação de Professores Dániel Berzsenyi
- Faculdade de Medicina de Debrecen
- Faculdade de Medicina de Pécs
- Faculdade Universitária Kodolányi János
- Universidade de Medicina Albert Szent-Györgyi
- Universidade Corvinus de Budapeste
- Universidade Centroeuropeia
- Universidade de Agronomía Debrecen
- Universidade Eötvös Loránd
- Universidade de Agronomía de Gödöllő
- Universidade Haynal Imre de Ciências da Saúde de Budapeste
- Universidade Húngara de Educação Física
- Universidade Janus Pannonius
- Universidade de Szeged
- Universidade Károli Gáspár da Igreja Reformista
- Universidade Lajos Kossuth
- Universidade católica Pázmány Péter (Pe. Pedro Pázmány foi um jesuita histórico que reconverteu muitos protestantes ao catolicismo)
- Universidade Semmelweis de Medicina
- Universidade Técnica de Budapeste. Fundada em 1782, mudou de nome ao longo de sua história. Ver Budapesti Műszaki és Gazdaságtudományi Egyetem (em húngaro); ou Budapest University of Technology and Economics (em inglês).
- Universidade de Horticultura e Indústria Alimentícia
- Universidade de Miskolc
- Universidade de Pécs
- Universidade de Sopron
- Universidade de Veszprém
- Universidade de Veterinária
- Universidade da Hungria do Oeste

Goulash, um dos pratos típicos húngaros mais conhecidos.
 
 
 
A 
cozinha húngara tem uma posição de destaque na cultura da Hungria, com tradicionais pratos como o 
goulash, difundido por todo o mundo e uma das bases da culinária húngara. A 
batata é usada em diversos pratos, e as 
sopas e os guisados são componentes da culinária dos 
húngaros.
Os pratos são geralmente temperados com 
páprica, 
cebola e 
pimenta preta. Os 
guisados são, comumente, encontrados com elementos tradicionais como carne de 
porco e de 
gado, como usado no 
pörkölt. Existe ainda, diversas sobremesas tais como o somlói galuska que é um doce coberto de creme de laranja ou rum. Na culinária húngara que são feitas com frutas, sendo elas umas das especialidades da cozinha húngara.
Nos tempos antigos, a 
língua húngara era escrita com um 
alfabeto rúnico (no entanto ela não foi utilizada na literatura, devido aos interesses de uma interpretação moderna para ela). O país mudou para o 
alfabeto latino após ser 
cristianizado sob o reino de 
Estevão I(1000-1038). Não existem documentos anteriores ao 
século XI, sendo o mais antigo relato em húngaro um fragmento do documento de fundação da 
Abadia de 
Tihany(
1055), na qual contém muitos termos húngaros, entre elas as palavras 
feheruuaru rea meneh hodu utu rea, "até a estrada militar de Fehérvár". O resto do documento está em latim. O mais antigo texto completo é o "Sermão e Oração para Funeral" (Halotti beszéd és könyörgés) (1192–1195), a tradução de um sermão em Latim. O mais antigo 
poema é o "Lamentos de Maria", tradução do Latim do 
século XIII. É também o mais antigo poema 
Fino-Úgrico. Entre as primeiras 
crônicas sobre a 
história húngara está o 
Gesta Hungarorum("Feitos dos Húngaros") e o 
Gesta Hunnorum et Hungarorum ("Feitos dos
Hunos e dos Húngaros") por Simon Kézai. Ambos em latim. Tais crônicas misturam história com 
lendas, mas historicamente elas não são sempre certas. Outra crônica conhecida é a 
Képes krónika ("Crônica Ilustrada"), que foi escrita por 
Luis, o Grande.
Destaca no esporte coletivo do 
polo aquático, bem como no 
lançamento de martelo. Também tem muita tradição a
natação pela que Hungria conseguiu muitos sucessos internacionais, com nadadores como 
Tamás Darnyi, 
László Cseh, 
Krisztina Egerszegi e 
Katinka Hosszú. Sua figura máxima no esporte de todos os tempos foi o futebolista 
Ferenc Puskás, que realizou uma exitosa carreira no clube de futebol espanhol 
Real Madri e na 
seleção húngara de futebol, A Hungria também foi considerada até meados do 
século XX, como uma potência no futebol, possui dois vice-campeonatos de 
copa do mundo, na 
copa de 1938 e na 
copa de 1954, a seleção húngara de futebol também é a maior vencedora de
olimpíadas com três títulos olímpicos conquistados nos 
jogos olímpicos de verão de 1952, 
1964 e 
1968, e até hoje possui o recorde das duas maiores goleadas aplicadas em uma copa do mundo, com um 10 x 0 sobre a 
seleção salvadorenha na 
copa de 1982 e 9 x 0 sobre a 
seleção sul-coreana na
copa de 1954, e foi a primeira seleção não britânica a derrotar em solo inglês os inventores do futebol, a seleção inglesa, e em pleno 
estádio de wembley, em 
1953. Têm à grande jogadora de 
tênis Zsofia Jakab que está jogando pela Longwood University atualmente, além da maior jogadora de xadrez de todos os tempos, 
Judit Polgar. Também se destaca desde 1986 a realização do Grande Premio de 
F1, no autodromo da capital. Uma pista onde, segundo os criticos especializados no automoblismo, foi realizado o Gp de F1 mais emocionante da era moderna do esporte, em 1990, com vitória de 
Therry Boutsen com uma 
Williams-Renault. Os brasileiros 
Nelson Piquet e 
Ayrton Senna também se destacaram na tradicional e quente pista hungara.