Estado Libre Asociado de Puerto Rico Commonwealth of Puerto Rico Estado Livre Associado de Porto Rico | |
Lema: Latim: Joannes Est Nomen Eius Espanhol: Juan es su nombre Inglês: John is his name Português: João é seu nome | |
Hino nacional: La Borinqueña | |
Gentílico: porto-riquenho (a) porto-riquense1 | |
Capital | San Juan 18°27′00″N 66°04′00″W |
Cidade mais populosa | San Juan |
Língua oficial | Espanhol e Inglês |
Governo | Commonwealth e território não incorporado dos Estados Unidos |
- Presidente | Barack Obama |
- Governador | Alejandro García Padilla |
- Comissário Residente | Pedro Pierluisi |
Dependência | dos Estados Unidos |
- Autonomia | 25 de julho de 1952 |
Área | |
- Total | 9.104 km² (169.º) |
- Água (%) | 1,6 |
População | |
- Estimativa de Julho de2007 | 3.994.259 hab. (127.º) |
- Censo 2000 | 3.913.055 hab. |
- Densidade | 438 hab./km² (21.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 |
- Total | US$ 77,4 bilhões (N/A.º) |
- Per capita | US$ 19.600 (N/A.º) |
IDH (1998) | 0,942 – muito elevado |
Moeda | Dólar americano (USD ) |
Fuso horário | Fuso horário Padrão do Atlântico (UTC-4) |
- Verão (DST) | (UTC-4) |
Cód. ISO | PRI |
Cód. Internet | .pr |
Cód. telef. | ++1 espec. +1-787 and +1-939 |
Porto Rico (em espanhol: Puerto Rico), oficialmente Estado Livre Associado de Porto Rico (espanhol: "Estado Libre Asociado de Puerto Rico") é um território sem personalidade jurídica dos Estados Unidos, localizado na parte oriental do mar do Caribe, a leste daRepública Dominicana e no oeste das Ilhas Virgens. Porto Rico é composto por um arquipélago, que inclui a ilha principal de Porto Rico e uma série de ilhas menores, a maior das quais são Vieques, Culebra e Mona. A ilha principal de Porto Rico é a menor em área terrestre e a menor em população entre as quatro Grandes Antilhas, que também incluem Cuba, Hispaniola e a Jamaica.
Desde 1947, os porto-riquenhos podiam escolher seu próprio governador. Suas líguas oficiais são inglês e espanhol, com este último sendo a língua mais falada. O status politico da ilha, de independência ou por se tornar parte dos Estados Unidos, é um assunto de grande debate local. Em 6 de novembro de 2012, num referendo popular, 65% da população do território aprovou elevar seu status a parte integral do território americano como um estado, dependendo apenas da aprovação do Congresso dos EUA.2 3
Índice
[esconder]História
Conquistado pela Espanha em 1493 e cedido em 1898 aos Estados Unidos. Com o referendo de 14 de Dezembro de 1998, os habitantes de Porto Rico decidiram manter o status de Estado Livre Associado, recusando entre as propostas de se tornar o 51º estadoamericano ou a de se tornar independente.
A partir de 1917 os nativos de Porto Rico se tornaram cidadãos americanos. Por não fazerem parte da união, residentes de Porto Rico não podem votar para presidente, mas podem votar nas eleições primárias presidenciais dos Estados Unidos.
Em novembro de 2012, o povo de Porto Rico optou (por meio de um referendo) fazer parte integral do território dos Estados Unidos como o 51º estado da União.4
Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Porto Rico
Principais cidades
Ilhas e ilhotas adjacentes
Demografia
Ver artigo principal: Demografia de Porto Rico
De acordo com o censo realizado no ano 2.000 com a população de Porto Rico, o estado tinha 3.808.610 habitantes, sendo 51,9% de mulheres (1,975,033) e 48,1% homens (1,833,577).5 O Censo classificava ainda de acordo com etnia e religião. A porcentagem em relação a religiões ficou assim:
- Católicos 66% (2.612.272)
- Protestantes 28,5% (1.108.236)
- Sem religião 2% (791.597)
- Espírita 0,7% (277.059)
- Sem filiação/outras 2% (791.597)6
Cidades mais populosas
http://www.geonames.org/PR/largest-cities-in-puerto-rico.html |
Cidades mais populosas de Porto Rico|||||||||||
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San Juan (Porto Rico) Bayamón | |||||||||||
Posição | Localidade | Pop. | Carolina Ponce | ||||||||
1 | San Juan (Porto Rico) | 418 140 | |||||||||
2 | Bayamón | 203 499 | |||||||||
3 | Carolina | 170 404 | |||||||||
4 | Ponce | 152 634 | |||||||||
5 | Caguas | 86 804 | |||||||||
6 | Guaynabo | 81 360 | |||||||||
7 | Mayagüez | 78 647 | |||||||||
8 | Trujillo Alto | 54 189 | |||||||||
9 | Arecibo | 49 318 | |||||||||
10 | Fajardo | 34 068 |
Política
Ver artigo principal: Política de Porto Rico
- Ver também artigo Congresso Latino-americano e Caribenho pela Independência de Porto Rico
Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões de Porto Rico
Banhado ao norte pelo Oceano Atlântico e ao sul pelo Mar das Caraíbas, Porto Rico tem fronteira marítima, a leste com as Ilhas Virgens Americanas e a oeste com a República Dominicana.
Economia
Ver artigo principal: Economia de Porto Rico
Porto Rico tem uma das economias mais dinâmicas e diversificadas da América Latina. Em meados do século XX, a economia porto-riquenha estava dominado pela agricultura, especialmente o cultivo da cana-de-açúcar. No entanto, grandes investimentos em infra-estrutura e extensos programas de incentivo conseguiram transformá-la consideravelmente. Desde os anos 1960, têm se estabelecido na ilha numerosas empresas multinacionais das indústrias farmacêutica, eletrônica, têxtil, petroquímica, e, mais recentemente, de biotecnologia.
Os líderes da ilha tentaram desenvolvê-la por meio da indústria de bens de consumo, para a qual havia boa disponibilidade de mão-de-obra, porém mercado consumidor reduzido. Esta tentativa falhou, com a recuperação industrial europeia depois da Segunda Guerra Mundial. O governo, na década de 1960, vendo como Porto Rico se aproximava de uma bancarrota econômica e política, tentou resgatar a economia por meio do investimento na indústria petroquímica. Porém, com a elevação dos preços do petróleo realizada pela OPEP, em 1973 (1° Choque do Petróleo), houve um agravamento da crise, levando à revisão do modelo econômico desenvolvido até então. Os governantes lançaram uma terceira alternativa que era a extensão de contribuições das corporações privadas por meio da secção 936 do Código das Rendas Internas. Em 2005, venceu o prazo dado às empresas acolhidas pelo Código de Rendas Internas dos Estados Unidos, secção 936. No entanto, alguns grupos políticos defendem que a crise existente em Porto Rico só se pode resolver por meio de um desenvolvimento integral da economia, que envolva a auto-suficiência agrícola, junto com o desenvolvimento de indústrias de alta tecnologia, mas que contribuam através de impostos.
Atualmente as manufaturas e o setor de serviços (incluindo o turismo), têm substituído a agricultura como principal fonte de divisas. Igualmente, a pecuária bovina e produção de laticínios tomaram o lugar da indústria açucareira como setor principal da agropecuária. A economia se desacelerou entre 2001 e 2003, devido à recessão da economia estadunidense. Em 2004, começou a se recuperar.
O governo de Aníbal Acevedo Vilá introduziu mudanças nos sistemas de impostos para normalizar a carga e distribui-la de maneira mais eqüanime entre todos os setores da economia. Exemplo disso é a recente criação de um imposto sobre as vendas e uso (IVU ou "Sales Tax"), que flutuou entre 5.5 e 7% sobre as compras e os serviços durante os primeiros meses do seu estabelecimento, mas que, finalmente, em 2007, foi unificado em 7% em todo o território. O IVU foi estabelecido com o fim de tentar aliviar os sérios problemas fiscais que afetam a ilha e evitar, assim, uma degradação na escala de valorização dos títulos de crédito de Porto Rico, o que encareceria o financiamento de projetos públicos. Este imposto se equilibrou com a eliminação da taxa de 6,6% que se cobrava nos pontos de importação. Isto porque tal sistema tributário não era de todo confiável e era de conhecimento público que não percebia as quantidades que deverian haver entrado ao erário, em sua maior parte por falta de pessoal para levar a cabo inspeções de carga e o tempo que requeria para estas inspeções.
Outra razão pela qual se estabeleceu o novo imposto à venda é o objetivo de reduzir de maneira drástica a tão mencionada "economia subterránea", cujo montante chegou a ser estimado pelo Banco de Desenvolvimento Governamental como, em números, equivalente à economia legal. Ao se requerer o registro de todo comerciante para legalizar a cobrança do IVU, tenta-se reduzir a evasão contributiva. Também têm-se instituido outras mudanças, tais como a ampliação dos serviços de eletricidade e água, para reduzir os subsídios ganhos por agências semi-governamentais que os administram baixo monopólio legal. Novamente, a lógica é que estes serviços devem ser financiados a base do consumo, ao invés dos subsídios com fundos públicos, o qual afetava ainda mais o desequilíbrio da carga contributiva da classe assalariada.
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