Rzeczpospolita Polska República da Polónia | |
Hino nacional: Mazurek Dąbrowskiego ("Mazurca de Dąbrowski") | |
Gentílico: Polaco ou polonês | |
Localização da Polónia (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) | |
Capital | Varsóvia 52°13′N 21°02′E |
Língua oficial | Polaco |
Governo | Repúblicaparlamentarista |
- Presidente | Bronisław Komorowski |
- Primeiro-ministro | Donald Tusk |
Formação | |
- Cristianização | 14 de abril de 966 |
- Segunda República | 11 de novembro de 1918 |
Entrada na UE | 1 de maio de 2004 |
Área | |
- Total | 312 679 km² (69.º) |
- Água (%) | 3,07 |
População | |
- Estimativa de 2011 | 38 441 588 hab. (33.º) |
- Censo 2002 | 38 530 080 hab. |
- Densidade | 122 hab./km² (83.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2011 |
- Total | US$ 771,658 mil milhões (20.º) |
- Per capita | US$ 20 334,19 (45.º) |
IDH (2013) | 0,821 (39.º) – muito elevado1 |
Moeda | Złoty (PLN ) |
Fuso horário | CET (UTC+1) |
- Verão (DST) | +2 |
Org. internacionais | ONU, UE, OMC, OTAN,OSCE e OCDE. |
Cód. ISO | POL |
Cód. Internet | .pl |
Cód. telef. | +48 |
Website governamental | www.poland.pl |
A Polónia (português europeu) ou Polônia (português brasileiro) (em polaco: Polska), oficialmente República da Polónia, é um país daEuropa Central2 3 que limita com a Alemanha a Oeste, com a República Tcheca e a Eslováquia ao Sul, com a Ucrânia e a Bielorrússia a Leste e com a Lituânia e o exclave russo de Kaliningrado ao Norte. É banhada pelo mar Báltico a Norte; ademais, possui uma fronteira marítima com a Dinamarca e a Suécia. A sua superfície total é de 312.683 km²,4 o que a torna o 68º maior território do mundo. A suapopulação é de mais de 38,5 milhões de habitantes,4 concentrados principalmente em grandes cidades como Cracóvia e a capitalVarsóvia, o que o torna o 34º país mais populoso do mundo,5 e um dos mais populosos Estados-membros da União Europeia.4
O primeiro Estado polaco foi criado em 966, com um território muito semelhante ao da moderna Polónia. Tornou-se um reino em 1025 e, em 1569, fortaleceu uma longa associação com o Grão-Ducado da Lituânia para criar a Comunidade Polaco-Lituana; esta associação desmoronou em 1795, e o território polaco foi dividido entre o Reino da Prússia, o Império da Rússia e a Áustria. O país recuperou sua independência como a Segunda República Polaca em 1918 após a Primeira Guerra Mundial, mas foi ocupada pela Alemanha Nazista e pela União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o período de invasão, o país perdeu cerca de 6 milhões de cidadãos, emergindo anos depois como a República Popular da Polónia, dentro do Bloco do Leste, sob forte influência soviética.
Em 1989, o governo comunista foi derrubado e a Polónia inaugurou a fase informalmente conhecida como "Terceira República Polaca". Atualmente, a Polónia é uma democracia liberal, membro da União Europeia, da OTAN, da OCDE e da OMC.4
Índice
[esconder]História
Ver artigo principal: História da Polónia
Pré-história
Os historiadores postularam que ao longo da Antiguidade Tardia diversos grupos étnicos povoaram a região atualmente conhecida como Polónia. A exata etnia e afiliação linguística destes grupos ainda é motivo de acalorados debates; a data e a rota tomada pelos colonizadores originais eslavos nestas regiões, em particular, desperta grande controvérsia.
O mais famoso achado arqueológico da pré-história da Polónia é a colónia fortificada de Biskupin (reconstruída atualmente como um museu), que remonta à cultura lusaciana (uma etnia que habitava perto do Rio Neisse) da Idade do Ferro, por volta de 700 a.C.
Fundação e Idade do Ouro
A Polónia foi fundada em meados do século X, pela dinastia Piast. O primeiro governante polaco historicamente verificado, Miecislau I, foi batizado em 966 e adotou então o catolicismo como religião oficial do seu país. No século XII, a Polónia fragmentou-se em diversosEstados menores, que foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada em 1241, 1259 e 1287. Em 1320,Ladislau I tornou-se rei de uma Polónia reunificada. Seu filho, Casimiro III, é lembrado como um dos maiores reis polacos da história. APeste Negra, que afetou grande parte da Europa de 1347 a 1351, não chegou à Polónia.6
Sob a dinastia Jaguelônica, a Polónia forjou uma aliança com seu vizinho, o Grão-Ducado da Lituânia. Começou então, após a União de Lublin, uma idade do ouro que se estendeu ao longo do século XVI e que deu origem à Comunidade Polaco-Lituana.7 A szlachta (nobreza) da Polónia, muito mais numerosa do que nos países da Europa Ocidental, orgulhava-se de suas liberdades e de seu sistema parlamentar. Durante este período próspero, a Polónia expandiu as suas fronteiras de modo a tornar-se o maior país da Europa.8
As partilhas da Polónia
Em meados do século XVII, uma invasão sueca (o chamado "Dilúvio") e a revolta cossaca de Chmielnicki, que devastaram o país, marcaram o final da idade do ouro.9 A gradual deterioração da Comunidade, que passou de potência europeia a uma situação de quase anarquia controlada pelos vizinhos, foi marcada por diversas guerras contra a Rússia e pela ineficiência governamental causada pelo Liberum Veto (segundo o qual cada um dos membros do parlamento tinha o direito de dissolvê-lo e de vetar projetos de lei). As tentativas de reformas foram frustradas pelas três partilhas da Polónia (1772, 1793 e 1795) que condenaram o país a desaparecer do mapa e seu território a ser dividido entre Rússia, Prússia e Áustria.
Os polacos ressentiram-se desta situação e rebelaram-se em diversas ocasiões contra as potências que partilharam o país, em especial no século XIX. Em 1807, Napoleão restabeleceu um Estado polaco, o Ducado de Varsóvia, mas em 1815, após as guerras napoleónicas, oCongresso de Viena tornou a partilhar o país. A porção oriental coube ao tsar russo, e era regida por uma constituição liberal. Entretanto, os tsares logo trataram de restringir as liberdades polacas e a Rússia terminou por anexar de facto o país. Posteriormente no século XIX, aGalícia (então governada pela Áustria) e, em particular, a Cidade Livre de Cracóvia, tornaram-se um centro da vida cultural polaca.
A reconstituição da Polónia
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Aliados concordaram em restabelecer a Polónia, conforme o ponto 13 dos Catorze Pontos do presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson. Pouco depois do armistício alemão de novembro de 1918, a Polónia recuperou sua independência, numa fase histórica conhecida como "Segunda República Polaca". A independência foi reafirmada após uma série de conflitos, em especial a Guerra Polaco-Soviética (1919-1921), quando a Polónia infligiu uma derrota acachapante ao Exército Vermelho.
O golpe de Maio de 1926, por Józef Piłsudski, entregou as rédeas da república polaca ao movimento Sanacja (uma coalizão em busca da "limpeza moral" da política do país). Este movimento controlou a Polónia até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando tropas nazis (em 1º de Setembro) e soviéticas (em 17 de setembro) invadiram o país. Varsóvia capitulou em 28 de setembro. Conforme o Pacto Ribbentrop-Molotov, a Polónia foi partilhada em duas zonas, uma ocupada pela Alemanha e outra, a leste, ocupada pela União Soviética.
De todos os países envolvidos na guerra, a Polónia foi o que mais perdeu em vidas, proporcionalmente à população total: mais de seis milhões de habitantes morreram, metade deles judeus. Foi da Polónia a quarta maior contribuição em tropas para o esforço de guerra aliado, após a URSS, oReino Unido e os Estados Unidos, além de ter sido o primeiro país a lutar contra a Alemanha Nazi. Ao final do conflito, as fronteiras do país foram movidas na direcção Oeste, de modo a levar a fronteira oriental para a linha Curzon. Entrementes, a fronteira ocidental passou a ser a linha Óder-Neisse. A nova Polónia emergiu 20% menor em território (menos 77.500 km²). O redesenho dos limites forçou a migração de milhões de pessoas, principalmente polacos, alemães, ucranianos e judeus.
A Polónia do pós-guerra
A União Soviética instituiu um novo governo comunista na Polónia, semelhante ao do restante do bloco soviético, o que levou a um alinhamento militar com o Pacto de Varsóvia ao longo da Guerra Fria.10 Em 1948, instalou-se um regime totalitário de molde estalinista. A República Popular da Polónia (Polska Rzeczpospolita Ludowa) foi oficialmente proclamada em 1952. Em 1956, o regime de Władysław Gomułka tornou-se temporariamente mais liberal, ao libertar diversas pessoas da prisão e aumentar algumas liberdades individuais, situação que se repetiu nos anos 1970 com Edward Gierek, embora persistisse a perseguição contra a oposição aos comunistas.
As agitações trabalhistas de 1980 levaram à formação do sindicato independente "Solidariedade" (Solidarność) que, com o tempo, tornou-se uma força política. Em 1989, venceu as eleições parlamentares. Lech Wałęsa, um candidato do Solidariedade, venceu as eleições presidenciais em 1990. O movimento Solidariedade prenunciou o colapso do comunismo na Europa Oriental.
Dias atuais
Um programa económico de choque conduzido por Leszek Balcerowicz no início dos anos 1990 dotou o país de uma economia de mercado. Apesar de retrocessos temporários em índices sociais e económicos, a Polónia foi o primeiro país pós-comunista a atingir o seu nível de PIBpré-1989.10 Os direitos individuais foram ampliados, como a liberdade de expressão. Em 1991, a Polónia tornou-se membro do Grupo de Visegrád; em 1999, da OTAN, juntamente com a República Checa e a Hungria. A Polónia aderiu à União Europeia em 1 de maio de 2004.
Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Polónia
A paisagem da Polónia consiste quase inteiramente em terras baixas da planície da Europa do Norte, com uma altitude média de 173 metros, embora osSudetos (incluindo o Karkonosze) e os Cárpatos (incluindo os montes Tatra, onde se encontra o ponto mais alto da Polónia, o Rysy, com 2 499 m de altitude) constituem a fronteira Sul. Vários grandes rios atravessam a planície, nomeadamente o Vístula (Wisła), o Oder (Odra), o Wadra, e o Bug Ocidental. A Polónia contém ainda mais de 9 300 lagos, especialmente no norte do país. A Masúria (Mazury) é a maior e mais visitada região lacustre da Polónia. Sobrevivem restos das antigas florestas: veja a lista de florestas na Polónia.
A Polónia tem um clima temperado, com invernos frios, encobertos e moderadamente severos, com precipitação frequente, e verões suaves, com aguaceiros e trovoadas frequentes.
Rios
Os maiores rios são o Vístula (em polaco: Wisła), (1047 km ou 651 milhas); o Oder (em polaco: Odra)que forma parte da fronteira ocidental da Polónia, (854 km ou 531 milhas); seu afluente, o Warta, (808 km ou 502 milhas) ; e o Bug, um afluente do Vístula, (772 km) . O Vístula e o Oder desaguam no Mar Báltico, com muitos deltas na Pomerania. O rio Łyna e Angrapa desaguam pelo Rio Pregolya para o Báltico, e o Rio Czarna Hańcza desagua no Báltico pelo Neman. Embora a grande maioria dos rios na Polónia desaguam no Mar Báltico, os cursos d'água polacos têm origem no Orava, que desagua passando pelo Rio Váh e pelo Danúbio para o Mar Negro.Os rios orientais têm origem em alguns riachos que desaguam no Rio Dniestre para o Mar Negro.
Os rios polacos são usados desde muito tempo para navegação. Os Vikings, por exemplo, viajaram pelo Vístula e pelo Oder em seus Navios Dragão. Na Idade Média e na antiguidade moderna, quando a Polônia-Lituânia foi um dos grandes estados mercadores da Europa, o carregamento de grãos e outros produtos agrícolas viajando em direção ao Vístula (Gdańsk) e que seguia para a Europa Oriental teve grande importância.
Geologia
A estrutura geológica da Polónia foi formada por uma colisão continental de Europa e África há mais de 60 milhões de anos, e de uma glaciaçãoocorrida na Europa no período quaternário, entre outros. Ambos os processos originaram os Sudetos e os Cárpatos. A paisagem Morena no norte da Polónia contém solos na maioria constituídos por areia ou marga, e os vales de rios da idade do gelo contém loess. O planalto de Cracow Częstochowa, a cadeia de montanhas "Pieniny", e a cadeia de montanhas "Tatras Ocidentais" consistem de calcário, e o Alto Tatras, os Montes Beskids, e os Montes Karkonosze são feitos de granito e basalto. Os montes Kraków-Częstochowa são uma das mais antigas cadeias de montanhas do mundo.
Montanhas e topografia
A Polónia tem 21 montanhas acima de 2000m, todas nas Montanhas Tatra. Os Tatras, que consistem no Alto Tatras e Tatras Ocidentais, é o grupo de montanhas mais altas da Polónia. Nos Tatras se localiza o ponto mais alto da Polónia, o pico de Rysy (2499). E no seu sopé se localiza um lago, o Morskie Oko. O segundo maior grupo de montanhas da Polónia são os montes Beskides, em que o mais alto pico é o Babia Góra (1725m). O terceiro maior grupo de montanhas é o Karkonosze, em que o pico mais alto é o Śnieżka (1602m).Entre as mais belas montanhas da Polónia são os Montes Bieszczady no sudeste da Polónia, que tem como ponto mais elevado em território polaco o Tarnica, com uma elevação de 1346m. Turistas também frequentam os Montes Gorce no Parque Nacional dos montes Gorce, com elevações médias de (1300m).
Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Polónia
Desde o século XIV, a Polónia foi um estado multiétnico e multirreligioso. Em 1385 a Polónia e a Lituânia assinaram o pacto da união pessoal (O Grão Duque da Lituânia foi também o Rei da Polónia). No século XVI o rei Zygmunt II August unificou os dois países (união real em Lublin – 1569). Foi fundado o Estado Polaco–Lituano. Neste século habitavam na Polónia 9 milhões de pessoas (40% eram polacos). As outras nacionalidades eram: osbielorrussos, os ucranianos, os judeus, os arménios e os lituanos. No 1795 a Polónia foi invadida pela Rússia, a Áustria e a Prússia. Em 1918recuperou a independência.
Antes da Segunda Guerra Mundial moravam no país 35 000 000 habitantes: polacos (69%) ucranianos (14%), judeus (8,4%) e bielorrussos (4%), alemães (2,3%) e lituanos. Depois de 1945 a Polónia tornou-se um pais monolítico (polacos 98%).
31/03/2011, 31/12/2011 |
Cidades mais populosas da Polónia|||||||||||
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Varsóvia Cracóvia | |||||||||||
Posição | Localidade | Voivodia | Pop. | Posição | Localidade | Voivodia | Pop. | Łódź Wrocław | |||
1 | Varsóvia | Mazóvia | 1 711 324 | 11 | Białystok | Podláquia | 294 989 | ||||
2 | Cracóvia | Pequena Polónia | 759 137 | 12 | Gdynia | Pomerânia | 249 139 | ||||
3 | Łódź | Łódź | 728 892 | 13 | Częstochowa | Silésia | 236 796 | ||||
4 | Wrocław | Baixa Silésia | 631 235 | 14 | Radom | Mazóvia | 222 496 | ||||
5 | Poznań | Grande Polónia | 554 696 | 15 | Sosnowiec | Silésia | 216 420 | ||||
6 | Gdańsk | Pomerânia | 460 276 | 16 | Toruń | Cujávia-Pomerânia | 204 954 | ||||
7 | Estetino | Pomerânia Ocidental | 410 131 | 17 | Kielce | Voivodia de Santa Cruz | 202 196 | ||||
8 | Bydgoszcz | Cujávia-Pomerânia | 356 177 | 18 | Gliwice | Silésia | 187 474 | ||||
9 | Lublin | Lublin | 348 567 | 19 | Zabrze | Silésia | 181 128 | ||||
10 | Katowice | Silésia | 310 764 | 20 | Bytom | Silésia | 176 902 |
Ano/Século | Área total | Habitantes | % |
---|---|---|---|
1000 | 250 000 km² | 1,1 milhão | polacos cerca 99% |
1370 | 270 000 km² | 2,5 milhões | polacos 80% |
século XV (união com a Lituânia) | 900 000 km² | 8 milhões | polacos 40% |
século XVI | 1 milhão km² | 9 milhões | polacos 40% |
1772 | 775 000 km² | 14 milhões | polacos 40% |
1938 | 390 000 km² | 35,1 milhões | polacos 69%, ucranianos 14%, judeus 9%, bielorrussos 4% |
1946 | 312 000 km² | 26 milhões | polacos cerca 85% |
2002 | 312 000 km² | 38,3 milhões | polacos 97% |
Religião
A população da Polónia é maioritariamente cristã com 91,4% dos polacos a seguirem o Cristianismo, na sua maioria católicos correspondendo a 89,8% da população (cerca de 75% dos quais são católicos praticantes) , seguem-se os ortodoxos que são 1,3% e os protestantes que são 0,3%. Outras religiões são praticadas por 0,3% da população e ainda a religião de 8,3% da população é desconhecida. A informação é de 2002 e é divulgada pelo CIA-The World Factbook.
Segundo o site www.catholic-hierarchy.org em 2004 o número de católicos na Polónia correspondia a 94,34% da população o que revela um aumento face a 2002.
Anos | Católicos | Grecocatólicos | Protestantes | Ortodoxos |
---|---|---|---|---|
1596 | 40% | 45% | 8% | A maioria aceita a união com a Igreja Católica |
1923 | 64% - 19 milhões | 11% - 3,1 milhões | 3,2% - 0,9 milhões | 11% - 3,2 milhões |
2002 | 96% - 37 milhões | 0,2% - 0,1 milhões | 2,4% - 0,7 milhões | 0,5% - 0,25 milhões |
Política
Ver artigo principal: Política da Polónia
A Polónia é uma democracia que adota o sistema parlamentarista de governo. O presidente é o chefe de Estado e o primeiro-ministro, chefe de governo. O governo compõe-se do conselho de ministros (gabinete). Incumbe ao presidente nomear o governo por proposta do primeiro-ministro, com base na maioria parlamentar (ou de coligação) da câmara baixa do parlamento (o Sejm). O presidente é eleito por voto direto a cada cinco anos. Os membros do Sejm são eleitos pelo menos a cada quatro anos por voto direto.
O parlamento polaco constitui-se por duas câmaras: o senado, com cem cadeiras, e o Sejm, com 460 cadeiras. Este último é eleito por representação proporcional. Com excepção de partidos de minorias étnicas, apenas as agremiações que ultrapassem 5% dos votos nacionais podem ter deputados no Sejm. Quando em sessão conjunta, o senado e o Sejm formam a Assembléia Nacional (Zgromadzenie Narodowe), convocada quando o presidente assume o cargo, é indiciado pelo Tribunal de Estado ou é declarado incapaz devido a sua saúde.
O poder Judiciário inclui o Supremo Tribunal da Polónia (Sąd Najwyższy), o Supremo Tribunal Administrativo, o Tribunal Constitucional e o Tribunal de Estado.
O atual presidente é Bronisław Komorowski, sucessor de Lech Kaczyński, o qual faleceu num acidente aéreo no dia 10 de abril de 2010 na região do aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia.
Forças Armadas
Ver artigo principal: Forças Armadas da Polónia
As forças armadas polacas são divididas em quatro subdivisões: Exército (Wojska Lądowe), Marinha (Marynarka Wojenna), Força Aérea (Siły Powietrzne) e as Forças especiais(Wojska Specjalne).
A mais importante missão da Forças Armadas Polacas é defender a soberania do governo sobre o território e defender os interesses da Polónia no exterior.12 O objetivo das forças armadas é também ajudar as tropas da OTAN e na Defesa da Europa, seja na economia, seja nas instituições políticas, através da modernização e reorganização dos seus militares.12 A doutrina das Forças Armadas da Polónia tem a mesma natureza defensiva da de seus parceiros da OTAN. A Polónia passou a ter um papel cada vez mais relevante como uma potência de manutenção da paz, através de várias missões de paz com as forças das Nações Unidas.12
Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões da Polónia
As atuais dezesseis províncias da Polónia ("voivodias", polaco województwa, singular województwo) baseiam-se nas regiões históricas do país. As voivodias são governadas por "voivodas" (governadores) e seus órgãos legislativos chamam-se sejmiks. As voivodias subdividem-se em powiaty (singular powiat).
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Economia
Ver artigo principal: Economia da Polónia
Apresenta uma economia diversificada, dividida entre as indústrias de construção naval, produção de carvão, aço e energia elétrica, embora a agricultura seja a atividade económica predominante.
O país é o sétimo produtor mundial de batata e o sexto de hulha. O lignito extraído na bacia de Turoszów proporciona 95% da energia consumida.
Depois de uma seca em 1994, a agricultura voltou a dinamizar-se e a fornecer produtos para exportação. A batata e a beterraba açucareira são os produtos agrícolas mais importantes, juntamente com o gado porcino.
Até ao início da década de 1990, a Polónia foi uma economia planificada. Após a instauração do regime democrático a economia sofreu profundas reformas e tornou-se numa economia de mercado.
Infraestrutura
Transportes
A Polónia possui uma grande rede ferroviária, tanto de carga, quanto de passageiros, além de uma grande rede de rodovias. No transporte marítimo, destaca-se o porto de Gdańsk. As maiores cidades polacas contam com redes de trams para o transporte urbano e a cidade de Varsóvia possui uma rede de metrô.
Aeroportos
Ver artigo principal: Anexo:Lista de aeroportos da Polónia
Cultura
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
---|---|---|---|
1 de janeiro | Ano Novo | Nowy Rok | |
6 de janeiro | Epifania | Święto Trzech Króli | |
Páscoa | Święta Wielkanocne | Domigo e Segunda de Páscoa | |
1 de maio | Dia do Trabalhador | Święto Państwowe | |
3 de maio | Dia da Constituição | Święto Konstytucji 3 Maja | Comemoração da Constituição de 3 de Maio de 1791 |
Pentecostes | Zesłania Ducha Świętego - Zielone Świątki | ||
Corpus Christi (Corpo de Deus) | Boże Ciało | ||
15 de agosto | Assunção de Nossa Senhora e Dia das Forças Armadas | Wniebowzięcie Najświętszej Marii Panny, Święto Wojska Polskiego | O Dia das Forças Armadas serve como recordação da guerra com os bolcheviques em 1920 |
1 de novembro | Dia de Todos os Santos | Dzień Wszystkich Świętych | |
11 de novembro | Dia da Independência | Dzień Niepodległości | Em 1918, após 123 anos de inexistência |
25 e 26 de dezembro | Natal | Boże Narodzenie |
Desporto
Ver artigo principal: Esporte na Polônia
O desporto mais popular na Polónia é o futebol, cujas equipas mais populares são o Wisła Kraków e o Legia Warszawa, também conhecido por Légia de Varsóvia. A Polónia foi sede do Euro 2012 juntamente com a Ucrânia. Sendo o primeiro grande evento de futebol a ter lugar no país.13 Os outros desportos populares são o voleibol, andebol, speedway, rally e rugby.
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