دولة ليبيا Dawlat Lībiyyā Estado da Líbia | |
Hino nacional: Líbia, Líbia, Líbia | |
Gentílico: Líbio; líbico1 | |
Capital | Trípoli 32°54′N 13°11′E |
Cidade mais populosa | Trípoli |
Língua oficial | Árabe |
Governo | Governo provisório |
- Presidente do Congresso Geral Nacional | Nouri Abusahmain |
- Primeiro-ministro | Ali Zidan |
Independência | da Itália |
- Data | 10 de fevereiro de 1947 |
Área | |
- Total | 1 759 540 km² (16.º) |
Fronteira | Egito, Sudão, Chade,Níger, Argélia e Tunísia |
População | |
- Estimativa de 2008 | 6 173 579 hab. (104.º) |
- Censo 2006 | 5 673 000 hab. |
- Densidade | 4 hab./km² (211.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2012 |
- Total | US$ 95,941 bilhões*2 (74.º) |
- Per capita | US$ 18 1292 (54.º) |
PIB (nominal) | Estimativa de 2012 |
- Total | US$ 90,691 bilhões*2 (64.º) |
- Per capita | US$ 14 5002 (50.º) |
IDH | 0,769 – elevado3 |
Moeda | Dinar líbio (LYD ) |
Fuso horário | EET (UTC+2) |
Cód. Internet | .ly |
Cód. telef. | +218 |
Líbia (em árabe: ليبيا; transl.: Lībiyā; em berbere: ), oficialmente Estado da Líbia,4 5 é um país na região do Magrebe, no Norte de África, banhada pelo Mar Mediterrâneo ao norte. O país tem fronteiras com o Egito a leste, Sudão a sudeste, Chade e Níger ao sul eArgélia e Tunísia ao oeste. As três partes tradicionais do país são Tripolitânia, Fezã e Cirenaica. Com uma área de quase 1,8 milhões de quilômetros quadrados, a Líbia é o 17º maior país do mundo.6
A maior cidade e capital, Trípoli, é o lar de 1,7 milhão dos 6,4 milhões de habitantes da Líbia. Em 2012 o país tinha o segundo melhoríndice de desenvolvimento humano (IDH) da África e o quinto maior PIB (PPC) per capita do continente (em 2009), atrás de Guiné Equatorial, Seychelles, Gabão e Botswana. A Líbia tem a 10ª maior reservas comprovada de petróleo do mundo e a 17ª maior produção de petróleo.7
Em 2011, após uma guerra civil e uma intervenção militar internacional liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), houve a derrubada e a morte do ex-líder do país, Muammar Gaddafi, e o colapso de seu governo de mais de quatro décadas de duração. Como resultado, a Líbia está passando por um processo de reconstrução política e é regida sob uma constituição provisória elaborada peloConselho Nacional de Transição (CNT).8 9 Eleições para o Congresso Geral Nacional foram realizadas em 7 de julho de 2012 e o CNT entregou o poder à assembleia recém-eleita em 8 de agosto.10 A assembleia nacional tem a responsabilidade de formar uma assembleia constituinte para redigir uma constituição permanente para a Líbia, que será, então, submetida a um referendo.11
Índice
[esconder]História
Ver artigo principal: História da Líbia
Antiguidade
Ver artigo principal: Antiga Líbia
Antigo assentamento de povos tão díspares quanto os fenícios, os romanos e os turcos, a Líbia recebeu seu nome dos colonos gregos, no século II a.C..
Durante grande parte de sua história, a Líbia foi povoada por árabes e nômades berberes, e somente na costa e nos oásis estabeleceram-se colônias. Fenícios e gregos chegaram ao país no século VII a.C. e estabeleceram colônias e cidades. Os fenícios fixaram-se na Tripolitânia e os gregos na Cirenaica. Os cartagineses, herdeiros das colônias fenícias, fundaram na Tripolitânia uma província, e no século I a.C. o Império Romano se impôs em toda a região, deixando monumentos admiráveis (Léptis Magna).
A Líbia permaneceu como província romana até ser conquistada pelos vândalos em 455 d.C.Após ser reconquistada pelo Império Bizantino, continuador do romano. Os árabes estenderam a área cultivada em direção ao interior do deserto do Saara.
Domínio islâmico e otomano
Ver artigo principal: Líbia otomana
Durante pouco mais de três séculos, o Califado Almóada manteve o domínio sobre a região tripolitana, enquanto a Cirenaica esteve sob o controle egípcio.
Em 1551, Solimão I, o Magnífico, incorporou a região ao Império Otomano12 , estabelecendo o poder central em Trípoli. A autoridade turca, entretanto, mal passava da região para além da costa.
Dois séculos mais tarde, o reinado da dinastia Karamanli, que dominou Trípoli durante 120 anos, contribuiu para assentar mais solidamente as regiões de Fezã, Cirenaica e Tripolitânia, e conquistou maior autonomia, sendo apenas nominalmente pertencente ao Império Otomano, a região servia de base para corsários, o que motivouintervenção norte-americana, a primeira Guerra Berbere ocorreu entre 1801 e 1805.
Em 1835, o Império Otomano restabeleceu o controle sobre a Líbia, embora a confraria muçulmana dos sanusis tenha conseguido, em meados do século, dominar os territórios da Cirenaica e de Fezã (interior do país).
Domínio italiano
Ver artigo principal: Líbia Italiana
Em 1911, sob o pretexto de defender seus colonos estabelecidos na Tripolitânia, a Itália declarou guerra ao Império Otomano e invadiu o país. Fato que iniciou aGuerra Ítalo-Turca. A seita puritana islâmica dos sanusis liderou a resistência, dificultando a penetração do Exército italiano no interior. A Turquia renunciou a seusdireitos sobre a Líbia em favor da Itália no Tratado de Lausanne ou Tratado de Ouchy (1912). Em 1914 todo o país estava ocupado pelos italianos que, no entanto, como os turcos antes deles, nunca conseguiram afirmar sua autoridade plena sobre as tribos sanusi do interior do deserto.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os líbios recuperaram o controle de quase todo o território, à exceção de alguns portos. Terminada a guerra, os italianos empreenderam a reconquista do país. Em 1939 a Líbia foi incorporada ao reino da Itália. A colonização não alterou a estrutura econômica do país, mas contribuiu para melhorar a infraestrutura, como a rede de estradas e o fornecimento de água às cidades.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o território líbio foi cenário de combates decisivos. Entre 1940 e 1943 houve a campanha da Líbia entre o Afrikakorps do general alemão Rommel e as tropas inglesas. Findas as hostilidades, o Reino Unido encarregou-se do governo da Cirenaica e da Tripolitânia, e a França passou a administrar Fezã. Essa nações mantiveram a Líbia sob forte governo militar sob o país.
Independência e Era Khadafi
Ver artigos principais: Reino da Líbia e Era Muammar al-Gaddafi
Em 1 de janeiro de 1952 a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a independência do Líbia, data a partir da qual foi adotado o nome Reino Unido da Líbia. O líder religioso dos sanusis, o emir Sayyid Idris al-Sanusi, foi coroado rei com o nome de Idris I (1951-1969).
Depois de sua admissão na Liga Árabe, em 1953, a Líbia firmou acordos para a implantação de bases estrangeiras em seu território. Em 1954, houve a concessão de bases militares e aéreas aos norte-americanos. A influência econômica dos Estados Unidos e do Reino Unido, autorizados a manter tropas no país, tornou-se cada vez mais poderosa. A descoberta de jazidas de petróleo em 1959 constituiu no entanto fator decisivo para que o governo líbio exigisse a retirada das forças estrangeiras, o que provocou graves conflitos políticos com aquelas duas potências e com o Egito. Em 1961 tem início a exploração do petróleo.
A atual história da Líbia teve início em 1969, quando um grupo de oficiais nacionalistas, de forte alinhamento político-ideológico com o pan-arabismo, derrubou a monarquia e criou a Jamairia (República) Árabe Popular e Socialista da Líbia, muçulmana militarizada e de organização socialista. O Conselho da Revolução (órgão governamental do novo regime) era presidido pelo coronel Muammar al-Khadafi. O regime de Muammar Khadafi, chefe de Estado a partir de 1970, expulsou os efetivos militares estrangeiros e decretou a nacionalização das empresas, dos bancos e dos recursos petrolíferos do país.
Em 1972, a Líbia e o Egito uniram-se numa Confederação de Repúblicas Árabes, que se dissolveu em 1979. Em 1984, a Líbia e o Marrocos tentaram uma união formal, extinta em 1986.
Khadafi procurou desencadear uma revolução cultural, social e econômica que provocou graves tensões políticas com os Estados Unidos, Reino Unido e países árabes moderados (Egito,Sudão). Apoiado pelo partido único, a União Socialista Árabe, aproveitou-se da riqueza gerada pela exploração das grandes reservas de petróleo do país para construir seu poderio militar e interferir nos assuntos dos países vizinhos, como o Sudão e o Chade (Tchad). O Chade foi invadido pela Líbia em 1980.
Depois da Guerra do Yom Kippur, a Líbia levou seus parceiros árabes a não exportar petróleo para os Estados que apoiaram Israel. Opôs-se à iniciativa do presidente egípcio Anwar al-Sadat, de restabelecer a paz com Israel, e participou ativamente, junto com a Síria, da chamada "frente de resistência" em 1978. Seu apoio à Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se intensificou, e a cooperação com os palestinos se estendeu a outros grupos revolucionários de países não árabes, que receberam ajuda econômica líbia.
A rejeição a Israel, as manifestações antiamericanas e a aproximação com a União Soviética, por parte da Líbia, geraram sérios conflitos na década de 1980. As relações da Líbia com os Estados Unidos se deterioraram quando, em 1982, os Estados Unidos impuseram um embargo às importações de petróleo líbio. Em resposta a vários atentados contra soldados americanos na Europa e às acusações de que o governo líbio patrocinava ou estimulava o terrorismo internacional, o presidente Ronald Reagan ordenou, em abril de 1986, um bombardeio da aviação americana a vários alvos militares em Trípoli e Bengazi, em que pereceram 130 pessoas. Kadhafi, que perdeu uma filha adotiva quando sua casa foi atingida, manteve-se como chefe político, mas sua imagem internacional deteriorou-se rapidamente.
Para tirar o país do isolamento diplomático, no início da década de 1990 o chefe líbio dispôs-se a melhorar o relacionamento com as potências ocidentais e com as nações vizinhas. Em 1989, a Líbia associou-se à União de Magreb, um acordo comercial dos Estados do norte da África. Em 1991, durante a Guerra do Golfo Pérsico, a Líbia adotou uma posição moderada, opondo-se tanto à invasão do Kuwait quanto ao posterior uso da força contra o Iraque. Apesar de sua neutralidade no conflito, a Líbia se manteve sob crescente isolamento internacional até meados da década. Em 1992 os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, com a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, impuseram pesados embargos aocomércio e ao tráfego aéreo líbio, porque o governo se negava a extraditar os dois líbios suspeitos de terem colocado uma bomba num avião de passageiros norte-americano que explodiu sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988, e matou 270 pessoas (Atentado de Lockerbie). Este tipo de sanção repetiu-se nos anos seguintes, mas Khadafi desrespeitou o bloqueio aéreo militar viajando para Nigéria e Níger, bem como enviando peregrinos a Mecaem aviões de bandeira líbia.
Em 1993 a Líbia rompeu relações com o Irão, reagindo contra o crescimento do fundamentalismo islâmico. Em 1994, os líbios retiram-se do Chade. As relações de Khadafi com os palestinianos se deterioraram, à medida que estes se mostraram dispostos a negociar uma paz com Israel, e em setembro de 1995 o dirigente líbio anunciou a expulsão de 30 mil palestinianos que trabalhavam na Líbia. A medida foi suspensa depois da deportação de 1500 pessoas, e em outubro de 1996 Khadafi anunciou que estas seriam indenizadas. O regime líbio tem enfrentado uma crescente resistência de parte de grupos religiosos islâmicos, e em 1997 seis oficiais do exército foramfuzilados, acusados de espionagem. Tentando melhorar sua imagem internacional, Khadafi admitiu a possibilidade de conceder a extradição dos dois agentes acusados do atentado de Lockerbie, desde que não sejam julgados nos Estados Unidos ou no Reino Unido.
Revolução e República
Ver artigos principais: Guerra Civil Líbia e Intervenção militar na Líbia em 2011
Ver página anexa: Cronologia do período posterior à Guerra Civil Líbia
Em fevereiro de 2011, manifestações (influenciada pela chamada "Primavera Árabe") contra o governo de Muammar Khaddafi (em português, eMuammar al-Gaddafi em Libio - Árabe) provocaram a morte de dezenas de civis. Os protestos tomaram conta de boa parte do país, incluindo a capital Trípoli.13 Em 27 de fevereiro, as diferentes facções da oposição líbia formaram o Conselho Nacional de Transição para administrar as áreas do país controladas por opositores e também para iniciar uma luta formal para derrubar o então regime líbio. Em março, a França se tornou o primeiro país a reconhecer a legitimidade da organização. Outros países logo também o fizeram.14 15
Utilizando de sua superioridade militar, as forças pró-Gaddafi empurraram os rebeldes até a região leste da Líbia e cercaram a cidade de Bengazi, que havia se tornado o centro da rebelião.16 Os soldados de Gaddafi foram acusados de cometerem diversos crimes contra a humanidade neste meio tempo.17 A ONU e diversas nações do mundo condenaram a violência na Líbia e exigiram uma solução pacífica.18 19
No dia 17 de março de 2011, o conselho de segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 1973. Esta resolução dava autoridade a seus países membros de estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e garantia o uso de "toda a força necessária para proteger os civis".20 Dois dias depois, aeronaves de combate francesas, apoiados por aviões e navios americanos, bombardearam alvos militares na Líbia.21
Em julho de 2011, o Conselho Nacional de Transição foi reconhecido pela ONU como o novo governo líbio.22
Em agosto, forças rebeldes, apoiadas pela OTAN, avançaram sobre a capital Trípoli.23 A cidade caiu após 8 dias de violentos combates.24 Militantes da oposição continuaram avançando em direção ao oeste do país, tomando várias cidades, incluindo Bani Walid. Em Sirte, onde Muammar Gaddafi e suas tropas remanescentes estavam entricheirados, os rebeldes travaram uma das últimas batalhas da guerra. Depois de quase um mês de combates, a cidade caiu e o ditador acabou sendo morto.25
A "libertação" da Líbia foi oficialmente proclamada em 23 de outubro de 2011 (apesar de lutas sectárias ainda estavam sendo reportadas). Ao menos 30 mil pessoas foram mortas no conflito.26
Com a derrocada de Muammar Gaddafi do poder, após 40 anos de governo, e com o fim da guerra civil, o país passou a ser oficialmente uma República parlamentarista.27
Geografia
A Líbia situa-se no Norte de África, banhada pelo mar da Líbia, uma parte (reentrância) do mar Mediterrâneo e ladeado pelo Egito a leste e pela Tunísiae Argélia a oeste. Ao sul limita-se com o Níger e Chade e, a sudeste, um pequeno trecho com o Sudão. Divide-se em três regiões geográficas: aCirenaica, a Tripolitânia e o Fezzan. Ao longo da costa, o clima é mediterrânico, mas o interior é o deserto muito seco do Saara, de onde por vezes sopra um siroco quente, seco e carregado de poeira (conhecido no país como ghibli). No deserto também são comuns tempestades de poeira de areia. Os recursos naturais principais do país são o petróleo, gás natural e gesso.
Mas, além disso, a Líbia - assim como o Egito, o Chade e o Sudão, na parte oriental do deserto do Saara - repousa sobre o Sistema Aquífero Arenito da Núbia, a maior reserva de água subterrânea existente no mundo, que abrange uma enorme área, que, segundo as estimativas,contém 150 000 km³de água. A maior parte do suprimento de água da Líbia provinha de dispendiosas usinas de dessalinização, situadas no litoral, de modo que havia pouca água para destinar à irrigação. O aquífero historicamente usado em Trípoli estava contaminado, e seu grau de salinidade estava aumentando. Em 1983, um grande projeto de engenharia, conhecido como Grande Rio Artificial, foi criado para o abastecimento da região costeira do país e para expandir a agricultura através da irrigação, com aproveitamento da água desses aquíferos do deserto.28
Demografia
A Líbia é um país grande, com uma população relativamente pequena, concentrada principalmente ao longo da costa.29 A densidade populacional é de cerca de 50 pessoas por km² nas duas regiões do norte (Tripolitânia e Cirenaica), mas essa taxa cai para menos de uma pessoa por km² em outras regiões. Noventa por cento das pessoas vivem em menos de 10% da área do país, principalmente ao longo do litoral. Cerca de 88% da população é urbana, principalmente concentrada nas três maiores cidades, Tripoli, Benghazi e Misrata. A Líbia tem uma população de cerca de 6,5 milhões de habitantes, 27,7% dos quais têm 15 anos de idade. Em 1984, a população era de 3,6 milhões, um aumento em relação ao 1,54 milhão relatado em 1964.30
Existem cerca de 140 tribos e clãs na Líbia.31 A vida em família é importante para os líbios, a maioria dos quais vivem em blocos de apartamentos e outras unidades habitacionais independentes, com modos precisos de habitação em função da sua renda e riqueza. Embora na Líbia os árabestradicionalmente tenham vivido em estilos de vida nômade, eles já se estabeleceram em várias vilas e cidades. Devido a isso, seus antigos modos de vida estão gradualmente desaparecendo. Um pequeno número desconhecido de líbios continuam a viver no deserto como suas famílias têm feito por séculos. A maior parte da população tem trabalho na indústria e nos serviços, e uma pequena porcentagem na agricultura.32
Segundo a Pesquisa Mundial de Refugiados de 2008, publicado pelo Comitê para Refugiados e Imigrantes dos Estados Unidos, a Líbia acolheu uma população de refugiados e requerentes de asilo que somavam aproximadamente 16 mil em 2007. Deste grupo, cerca de nove mil pessoas eram daPalestina, 3 200 do Sudão, 2 500 da Somália e 1 100 do Iraque. A Líbia teria deportado milhares de imigrantes ilegais em 2007, sem dar-lhes a oportunidade de requerer asilo. Os refugiados enfrentaram discriminação de funcionários líbios quando se deslocam no país e quando procuram emprego.33
Cidades mais populosas
http://www.geonames.org/LY/largest-cities-in-libya.html |
Cidades mais populosas da Líbia|||||||||||
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Trípoli | |||||||||||
Posição | Localidade | Municipalidade | Pop. | ||||||||
1 | Trípoli | Tarabulus | 1 150 989 | ||||||||
2 | Benghazi | Benghazi | 650 629 | ||||||||
3 | Misratah | Misratah | 386 120 | ||||||||
4 | Tarhuna | Sha'biyat al Marqab | 210 697 | ||||||||
5 | Al Bayda | Al Jabal al Akhdar | 206 180 | ||||||||
6 | Al Khums | Sha'biyat al Marqab | 201 943 | ||||||||
7 | Zawiya | Az Zawiyah | 186 123 | ||||||||
8 | Ajdabiya | Sha'biyat al Wahat | 134 358 | ||||||||
9 | Sabha | Sabha | 130 000 | ||||||||
10 | Surt | Surt | 128 123 |
Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões da Líbia
A Líbia se subdivide em 32 municipalidades (em árabe Sha'biyah, plural Sha'biyat).
As 32 municipalidades são: | ||
1 Ajdabiya | 17 Ghat | |
2 Al Butnan | 18 Gadamés | |
3 Al Hizam al Akhdar | 19 Gharyan | |
4 Al Jabal al Akhdar (Al Bayda) | 20 Murzuq | |
5 Al Jifarah | 21 Mizdah | |
6 Al Jufrah | 22 Misratah | |
7 Al Kufrah | 23 Nalut | |
8 Al Marj | 24 Tajura Wa Al Nawahi AlArba' | |
9 Al Murgub | 25 Tarhuna Wa Msalata | |
10 An Nuqat al Khams | 26 Tarabulus (Tripoli) | |
11 Al Qubbah | 27 Sabha | |
12 Al Wahat | 28 Surt | |
13 Az Zawiyah | 29 Sabratha Wa Surman | |
14 Banghazi | 30 Wadi Al Hayaa | |
15 Bani Walid | 31 Wadi Al Shatii | |
16 Darnah | 32 Yafran |
Economia
Ver artigo principal: Economia da Líbia
A economia da Líbia depende basicamente do setor petrolífero, preenchendo cerca de 30% do Produto Interno Bruto, além de ser responsável por 95% das exportações34 . Os rendimentos proporcionados pelo petróleo, e o fato de a população ser reduzida, faz com que este país tenha um dos maiores rendimentos per capita da África. Contudo, há uma deficiente distribuição desses rendimentos, e as classes mais baixas chegam a apresentar dificuldades na obtenção de alimentos, devido, também, a restrições nas importações.
Cultura
Gastronomia
A cozinha líbia é uma mistura de árabe e Mediterrâneo, com uma forte influência italiana. O legado da Itália, da época em que a Líbia era uma colônia italiana, pode ser visto na popularidade das massas nos seus cardápios, particularmente macarrão.
Esporte
Embora sempre tenha existido grande paixão do povo local pelas tradições árabes, naturalmente, tem crescido no país um movimento de inclusão e difusão de diversos esportes pela população nativa. Exemplos são a Liga da Líbia, de basquete, que embora com pouca projeção vem crescendo, e aSupertaça Líbia de Futebol, principal fonte de atletas para a seleção de futebol.
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