O nome "fruta-do-conde", comum no Brasil, deve-se ao fato da primeira muda da espécie ter sido introduzida em 1626, na Bahia, pelo governador Diogo Luís de Oliveira, o Conde de Miranda. A Annona squamosa, popularmente fruta-do-conde ou ata no Brasil (Pará, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás) ou fruta-pinha (Angola), é uma árvore frutífera do gênero Annona originária provavelmente do Caribe.
Sinônimos
A espécie Annona squamosa possui 10 sinônimos reconhecidos atualmente.
- Annona asiatica L.
- Annona asiatica Vahl
- Annona cinerea Dunal
- Annona distincta Raeusch.
- Annona forskahlii DC.
- Annona forsskalii DC.
- Annona glabra Forssk.
- Annona squamosa Delile
- Guanabanus squamosus M. Gómez
- Xylopia glabra L.
Descrição
Geralmente uma árvore de 3 a 6 metros de altura com galhos finos. As folhas são oblongas/lanceoladas com 10 a 15 centímetros de comprimento e de 3 a 5 centímetros de largura, arranjadas em pecíolos curtos e estreitos. As folhas jovens tendem a ser velosas. É uma planta semi-decídua e a maioria das folhas caem antes de novos brotos aparecerem. As flores são hermafroditas, pendentes solitárias ou em cachos de duas a três brotos folhosos. A pinha é, a verdade, um conjunto de frutos agregados, originários de uma única flor.
Produção comercial
Esta espécie é a mais cultivada nas regiões das Américas, África, Ásia e Pacífico. É frequentemente encontrada em pequenos mercados mas não demonstra potencial para cultivo em larga escala devido ao tamanho do fruto, quebras e curto prazo de validade. É intensivamente cultivada em Taiwan.
Usos
A. squamosa é uma boa fonte de carboidratos, potássio, cálcio, fósforo e ácido ascórbico. A fruta é geralmente consumida em estado natural ou pode ser usada no preparo de sucos e sorvetes.
As hastes, folhas e sementes contém alcaloides de aporfina.
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